Você já reparou a quantidade de plástico que é possível encontrar no mercado? Apesar de parecer uma pergunta estranha, eu sugiro que você preste atenção no número de embalagens plásticas presentes nas prateleiras. Eu aposto com você que elas serão a maioria!
Essa dominância dos polímeros no setor de embalagens tem se consolidado no mercado mundial, especialmente no segmento alimentício. De modo geral, as embalagens plásticas destacam-se quando comparadas as demais, como o vidro ou papel, por exemplo, graças as suas características. Entre elas, podemos citar a flexibilidade e a resistência mecânica que facilitam o processamento de embalagens, possibilitando a redução de custos de produção e do valor da mercadoria para o consumidor final.
Entretanto, outra característica muito comum nessas embalagens, e que certamente merece atenção, é que muitas delas permitem a passagem da radiação ultravioleta! Ou seja, os produtos armazenados acabam ficando sem proteção contra os raios UV, favorecendo a sua degradação.
Entenda os efeitos da radiação UV
Entre os inúmeros fatores que contribuem para a degradação dos alimentos, a radiação UV certamente não é um dos mais mencionados. Na verdade, é muito comum encontrarmos reportagens que relatam o uso dos raios ultravioleta para desinfecção de embalagens alimentícias, visando preservar os alimentos. Então, como uma mesma radiação pode provocar a preservação e a degradação?
Isso ocorre porque a radiação ultravioleta pode ser dividida em UVA, UVB e UVC. O que varia entre elas é o comprimento de onda e a energia. As três são emitidas pelo Sol, porém somente duas delas chegam até nós em abundância, UVA e UVB. Quando em contato com os alimentos, esses raios aceleram as reações de decomposição através da ação fotoquímica. Ou seja, os alimentos estragam mais rápido!
Um exemplo bem comum é o caso do suco de laranja! Quando os sucos integrais dessa fruta são armazenados em embalagens que permitem a passagem dos raios UV, a incidência da radiação provoca a oxidação da vitamina C, alterando o gosto e a coloração da bebida! O mesmo ocorre com os lacticínios, como iogurte e manteiga, por exemplo. Os raios ultravioleta degradam vitaminas, como a B2 e betacaroteno, oxidam os aminoácidos e provocam mudanças de cor e gosto no produto. Importante destacar que essa problemática se estende para além dos alimentos. Os cosméticos à base de álcool, misturas de surfactantes, formulações comerciais de sabonete e detergente, por exemplo, também sofrem reações de fotodegradação¹.
Já os raios UVC, são utilizados para a desinfecção pois possuem acentuada ação bactericida e virucida. Porém, tal radiação é absorvida pela camada de ozônio, sofrendo uma redução de até 99%. Ou seja, uma quantidade extremamente pequena de UVC chega a superfície terrestre. Logo, não há uma ação natural contra os microrganismos. Para que os raios UVC sejam efetivos na desinfecção, é necessário um fonte luminosa artificial específica.
As embalagens plásticas são as únicas afetadas pelos raios UV?
Não! Diversas embalagens permitem a passagem da luz sem uma proteção específica para os raios UV, deixando o conteúdo no seu interior suscetível aos efeitos da radiação. Uma situação bem comum pode ser observado nas embalagens de vidro. Por exemplo, você já se perguntou porque as garrafas de vinho são escuras? Essa escolha não é ao acaso! As garrafas escuras impedem a passagem dos raios UV, conservando a bebida por mais tempo! O mesmo acontece com as cervejas e sucos de uva integral! No entanto, caso a preferência fosse por um vidro transparente, por exemplo, essa proteção seria perdida.
Então, como proteger os alimentos em outros tipos de embalagens?
Essa proteção pode ser feita através de aditivos! A S3nano tem como proposta aditivos anti-UV baseados em partículas inorgânicas. Dessa forma, há proteção de alta eficiência contra todos os comprimentos de onda da luz ultravioleta, garantindo uma solução inteligente e inovadora.
Além disso, os aditivos S³nano possuem fácil incorporação e mistura. No caso dos polímeros como os utilizados em garrafas plásticas, filmes e sacolas, por exemplo, a incorporação pode ocorrer diretamente na estrutura do material, durante sua fabricação. Inclusive, já falamos sobre isso aqui! Já para os vidros, a aditivação pode ser feita em vernizes que irão beneficiar o material. Para ambos os casos, obtém-se uma proteção uniforme, permanente e com excelente custo benefício!
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¹Coltro, Leda. Embalagens plásticas transparentes: com ou sem barreira à luz? Informativo CETEA. Instituto de Tecnologia de Alimentos. vol 14. n 3. 2002. Disponível em: https://ital.agricultura.sp.gov.br/arquivos/cetea/informativo/v14n3/v14n3_artigo3.pdf